Nutricionista esclarece as dúvidas e dá as dicas para novos adeptos
Ser vegetariano é tão comum nos dias de hoje que muitos especialistas dizem que, independentemente do grau de restrição de alimentos de origem animal, é possível sim, adequar a dieta para que o adepto ingira todos os nutrientes necessários. A nutricionista Ana Carolina Chatel Cunha, falou ao Site Ururau sobre como balancear corretamente a alimentação, sem o consumo de carnes.
Segundo ela, uma dieta vegetariana, inclusive a vegana, onde se restringe todos os tipos de alimentos de origem animal, como carnes em geral, ovos, leite e derivados, mel, entre outros, desde que bem planejada, é adequada em termos nutricionais, não havendo necessidade do consumo de carnes.
“Uma alimentação adequada é aquela que fornece todos os nutrientes necessários para manutenção da saúde sem faltas ou excessos. E como qualquer dieta, essa adequação nutricional dependerá da escolha dos alimentos que fornecem esses nutrientes e a quantidade que consumimos”, explicou a nutricionista, que comentou ainda:
“Segundo a ADA (American Dietetic Association) dietas veganas, ovolactovegetarianas e outros estilos, bem planejadas, são adequadas a todos os estágios do ciclo vital, inclusive na gravidez, na lactação, e em bebês, crianças e adolescentes promovendo o crescimento normal desses indivíduos”.
Ana Carolina mencionou também que na dieta ovolactovegetariana e na lactovegetariana (indivíduos que não consomem carnes e ovos, mas utilizam leite e laticínios) bem planejada, todos os nutrientes podem ser obtidos adequadamente sem necessidade de nenhuma suplementação. Segundo ela, a vitamina B12, que é uma vitamina essencial e é somente encontrada em alimentos de origem animal, é o único nutriente que pode estar insuficiente numa alimentação vegetariana, principalmente nos veganos, mesmo a bem planejada, e deve ser suplementada
Segundo ela, uma dieta vegetariana, inclusive a vegana, onde se restringe todos os tipos de alimentos de origem animal, como carnes em geral, ovos, leite e derivados, mel, entre outros, desde que bem planejada, é adequada em termos nutricionais, não havendo necessidade do consumo de carnes.
“Uma alimentação adequada é aquela que fornece todos os nutrientes necessários para manutenção da saúde sem faltas ou excessos. E como qualquer dieta, essa adequação nutricional dependerá da escolha dos alimentos que fornecem esses nutrientes e a quantidade que consumimos”, explicou a nutricionista, que comentou ainda:
“Segundo a ADA (American Dietetic Association) dietas veganas, ovolactovegetarianas e outros estilos, bem planejadas, são adequadas a todos os estágios do ciclo vital, inclusive na gravidez, na lactação, e em bebês, crianças e adolescentes promovendo o crescimento normal desses indivíduos”.
Ana Carolina mencionou também que na dieta ovolactovegetariana e na lactovegetariana (indivíduos que não consomem carnes e ovos, mas utilizam leite e laticínios) bem planejada, todos os nutrientes podem ser obtidos adequadamente sem necessidade de nenhuma suplementação. Segundo ela, a vitamina B12, que é uma vitamina essencial e é somente encontrada em alimentos de origem animal, é o único nutriente que pode estar insuficiente numa alimentação vegetariana, principalmente nos veganos, mesmo a bem planejada, e deve ser suplementada
“O único nutriente que não conseguimos pela dieta vegetariana estrita é a vitamina B12. No caso, se faz necessária a suplementação. Ovo-lacto-vegetarianos que não consomem com freqüência ovos e leite também necessitam se atentar a esta questão. Com exceção da B12, não há carência protéica em veganos, pois esse grupo consome quantidades bem maiores de leguminosas (feijões, soja, etc) e oleaginosas (castanhas, nozes, etc), inclusive a quinua que são excelentes fontes protéicas de origem vegetal”, frisou a nutricionista.
Para a especialista, uma dieta vegetariana fornece excelente proporção de carboidratos e proteínas e um excelente estado antioxidante (protetor contra os radicais livres), assim como uma ótima quantidade de alimentos alcalinizantes (que auxiliam na neutralização de ácidos produzidos durante a atividade física).
“Tudo isso é muito benéfico para a prática de atividades físicas”, afirmou Ana Carolina, finalizando:
“Os benefícios de uma dieta vegetariana são vários, tais como: menor risco de desenvolver doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, diabetes, obesidade, redução dos níveis de colesterol ruim (LDL) e aumento do bom (HDL), menor risco de diverticulite, pedras na vesícula, câncer de intestino grosso e próstata, entre outros benefícios. A desvantagem, é que se não for bem planejada, há riscos de carências nutricionais e seus agravos, principalmente de micronutrientes como (ferro, cálcio, zinco, vitamina B12 e acido fólico)”
Para a especialista, uma dieta vegetariana fornece excelente proporção de carboidratos e proteínas e um excelente estado antioxidante (protetor contra os radicais livres), assim como uma ótima quantidade de alimentos alcalinizantes (que auxiliam na neutralização de ácidos produzidos durante a atividade física).
“Tudo isso é muito benéfico para a prática de atividades físicas”, afirmou Ana Carolina, finalizando:
“Os benefícios de uma dieta vegetariana são vários, tais como: menor risco de desenvolver doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, diabetes, obesidade, redução dos níveis de colesterol ruim (LDL) e aumento do bom (HDL), menor risco de diverticulite, pedras na vesícula, câncer de intestino grosso e próstata, entre outros benefícios. A desvantagem, é que se não for bem planejada, há riscos de carências nutricionais e seus agravos, principalmente de micronutrientes como (ferro, cálcio, zinco, vitamina B12 e acido fólico)”
Vegetarianismo: Mais que uma opção alimentar, um estilo de vida
Adepta ao lactovegetarianismo, a estudante Thaís Tostes, disse que há seis anos resolveu, definitivamente, não colaborar com a matança de animais. Segundo ela, tudo começou com boicotes a empresas que utilizam animais na fabricação de produtos (como sabonetes, perfumes e produtos de couro). Somando-se a isso: o não-apoio a experimentações científicas que usam animais e o não-reconhecimento da indústria da moda, que engloba desfiles e comercialização de produtos baseados em matança, também fizeram com que Thaís mudasse sua dieta e forma de vida.
“Tudo isso foi junto com a exclusão da alimentação com base em animais. Depois de um tempo, a questão ultrapassou o manifesto e chegou à espiritualidade, da responsabilidade das minhas ações junto ao Supremo. Com isso, ficou consolidado o lactovegetarianismo. O sofrimento humano se baseia no domínio dos recursos da natureza (assim como de outros seres, os animais) e alimentos provenientes do sofrimento dos bichos não têm possibilidade de trazer felicidade – seja emocional, física ou espiritual”, comentou a estudante, dizendo também
“Nós não precisamos matar os animais. A ordem divina supriu o mundo com uma riqueza de alimentos, como os vegetais, cereais, frutas e o leite. Com o leite, podem ser preparadas centenas de alimentos: batidas de frutas, cremes, iogurtes, queijos, coalhadas, manteigas, massas, recheios, doces... É interessante seguir horários determinados para alimentação. Isso regula o organismo e ajuda a controlar o paladar”, recomendou.“Tudo isso foi junto com a exclusão da alimentação com base em animais. Depois de um tempo, a questão ultrapassou o manifesto e chegou à espiritualidade, da responsabilidade das minhas ações junto ao Supremo. Com isso, ficou consolidado o lactovegetarianismo. O sofrimento humano se baseia no domínio dos recursos da natureza (assim como de outros seres, os animais) e alimentos provenientes do sofrimento dos bichos não têm possibilidade de trazer felicidade – seja emocional, física ou espiritual”, comentou a estudante, dizendo também
Para Thaís, o vegetariansmo vai além da alimentação. É uma filosofia de vida e espiritual.
Para quem se interessou pela prática, ou quer aprender algumas receitas com base na dieta vegetariana, este site dá boas dicas em como preparar um alimento à base de vegetais, leite e derivados. www.tomate-cru.blogspot.com
Fonte: Ururau
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