Martina Navrátilová (Praga, 18 de Outubro de 1956) é uma ex-tenista tcheca naturalizada norte-americana em 1981.
Especialistas em tênis afirmam que, por sua personalidade carismática, determinada e controvertida, Martina desbancou a mitológica francesa Suzanne Lenglen, que brilhou na década de 20. Navratilova venceu 18 Grand Slams de simples, 31 Grand Slams de duplas (recorde de todos os tempos), e 10 Grand Slams de duplas mistas.
Após ser eliminada por Chris Evert, sua maior rival e amiga no circuito, na semifinal do Aberto dos Estados Unidos de 1975, ela pediu asilo nos Estados Unidos, iniciando um complicado processo de naturalização que durou seis anos. De 1981 a 1983, Martina contratou para sua técnica a tenista transexual Renée Richards, que fora Richard Raskind até submeter-se a uma operação para mudança de sexo.
No auge de sua carreira, durante os anos 80, Navratilova sacava a aproximadamente 180 km/h, velocidade alcançada somente vários anos depois, por jogadoras que se valem de novos métodos de treinamento e de modernas gerações de raquetes.
Abandonou oficialmente o circuito em Novembro de 1994, aos 38 anos, como a mais vencedora e premiada jogadora de tênis de todos os tempos. Sua última partida de simples foi disputada no Madison Square Garden, em Nova York, quando perdeu para a argentina Gabriela Sabatini por 6-4 e 6-2, no torneio Virginia Slims Championships, o Masters Feminino.
Navratilova permaneceu no circuito disputando jogos de duplas até o ano de 2006, quando definitivamente deixou as quadras após o título do US Open de duplas mistas conquistado ao lado de seu compatriota Bob Bryan, quando venceram na final Kveta Peschke e Martin Damm, da República Checa, com um placar de 6-2, 6-3.
Navratilova é membro do International Tennis Hall of Fame desde 2000.
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