quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

VEGETARIANOS PODERIAM COMER CARNE CRIADA EM LABORATÓRIO?


O mundo poderia ter, este ano, o primeiro hambúrguer feito em laboratório, com cientistas que usam células-tronco para criar tiras de carne. Mas os vegetarianos poderiam comê-los?

Cientistas holandeses criaram pequenos pedaços de músculo bovino em laboratório. Essas “tiras” serão misturadas com sangue e artificialmente crescidas com gordura para produzir um hambúrguer.

As células-tronco usadas nesta experiência foram colhidas a partir de subprodutos de animais abatidos, mas no futuro, dizem os cientistas, poderiam ser retiradas a partir de um animal vivo através de biópsia.

Normalmente, a principal motivação para o vegetarianismo – além daqueles que o praticam por motivos religiosos – é sobre o bem-estar dos animais. O vegetariano típico renega a carne porque os animais são mortos para obtê-la.

Então, se a carne não vem de animais mortos, haveria um problema ético em comê-la se um dia estiver nas prateleiras dos supermercados?

Não é tão simples responder isso, diz o professor Andrew Linzey, diretor do Centro de Oxford para a Ética Animal. Ele diz que o hambúrguer, atualmente, não é considerado um substituto aceitável para os vegetarianos, mas já é um passo em frente.

“Carne sintética poderia ser um grande avanço moral. Não será apropriado para vegetarianos porque ainda tem origem na carne de subprodutos, mas sabendo que milhões de animais são abatidos para alimentar seres humanos todos os dias, é um passo em frente para um mundo menos violento”.

De acordo com a Sociedade Vegetariana, um vegetariano não come “nenhuma carne bovina, aves, caça, peixes, mariscos ou crustáceos, e os subprodutos do abate”.
A carne cultivada em laboratório até agora tem sido criada a partir de células-tronco retiradas de soro fetal bovino. Isto é geralmente um subproduto do abate, embora as células-tronco possam ser colhidas em volumes menores sem matar animais.

O professor Julian Savulescu diz que não importa como o produto é feito e “o fato de que a carne é feita a partir de subprodutos animais é moralmente irrelevante”.
“As pessoas que são vegetarianas por razões morais, meio ambiente, o tratamento concedido aos animais, têm uma obrigação moral de comer esta carne, porque vai contribuir para uma alternativa ética à carne convencional”, diz.

Para muitos vegetarianos, porém, trata-se de uma questão complicada. “Alguns estão interessados em experimentar o sabor e a textura da carne sem realmente prejudicar um animal, enquanto outros acham a ideia totalmente repugnante”, diz Su Taylor, da Sociedade Vegetariana.

Em 2009, uma pesquisa do Food Standards Agency’s Public Attitudes to Food do Reino Unido, que envolveu 3.219 adultos, verificou que 3% dos entrevistados eram “totalmente vegetarianos” e 5% eram “parcialmente vegetarianos (não comiam alguns tipos de peixe ou carne)”.

Só porque a carne tem sido cultivada artificialmente, não significa que é vegetariana, diz a Vegetarians International Voices for Animals (Viva). A Viva insiste que vegetarianismo e veganismo não são religiões que os indivíduos formam em suas próprias mentes.

“Mais de 950 milhões de animais terrestres abatidos no Reino Unido a cada ano”, diz o porta-voz da Viva e gerente da campanha, Justin Kerswell. “E a grande maioria é criada em péssimas condições. Qualquer coisa que salve os animais do sofrimento é bem-vinda”.

Há uma discussão sobre se as pessoas que comem carne poderiam ser persuadidas a comer carne artificial, mas no momento o preço tende a ser proibitivo. O primeiro hambúrguer feito em laboratório possivelmente custará 200 libras esterlinas, ou cerca de R$ 540,00 para ser produzido.

Savulescu diz que a maioria das pessoas não vai desistir da carne, mas se houvesse uma alternativa saborosa, os comedores de carne convencionais poderiam mudar de ideia.

“Vegetarianos morais precisam promover, usar e consumir esta carne de tubo de ensaio”, disse Savulescu. “Então ela irá se tornar mais barata”.
A pesquisa sobre a carne artificial foi solicitada por preocupações em relação ao modo atual de produção de carne, insustentável a longo prazo.

Mas, para Kerswell, a pesquisa parece desnecessária, especialmente porque muitos vegetarianos acreditam que uma dieta de exclusão de carne é mais saudável.
“Por que crescer em uma placa de Petri ou comer a carne de um animal abatido quando fontes vegetais de proteína e substitutos de carne são cada vez mais comumente disponíveis e são melhores para a nossa saúde?”, disse.

Claro, há uma abundância de nutricionistas que falam sobre o valor de comer um pouco de carne. Dra. Elizabeth Weichselbaum, uma cientista de nutrição da Fundação Britânica de Nutrição, diz que a carne é uma fonte importante de uma série de nutrientes em nossa dieta, incluindo proteínas de alta qualidade, ferro, zinco, selênio, vitamina D e algumas vitaminas do complexo B.

“Ela pode fornecer uma contribuição importante para uma dieta saudável e equilibrada. Carne e outras fontes de proteína, incluindo ovos, feijões e nozes, devem ser consumidas em quantidades moderadas”, afirma.

Dessa forma, chefs vegetarianos poderiam ser persuadidos? Denis Cotter, que dirige um restaurante vegetariano em Cork, na Irlanda, diz que “após um instintivo estremecimento de repugnância”, ele pode ver os benefícios do hambúrguer, mas não será parte de seus menus.

“Pessoalmente, eu não gosto de comida sintética, e evito tudo o que é à base de soja, falso material de carne destinado a vegetarianos. Então, não, eu não estaria interessado em usá-lo, quer como um produto de restaurante ou no meu prato em casa. Mas eu gostaria de apoiá-lo como a melhor forma de produzir carne do que a queima de florestas tropicais e a ocupação de terras úteis”. [BBC]

Fonte: hypescience

 

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

SANDUÍCHE VEGETARIANO


Sabe aquele dia que você não está com vontade de comida, mas não quer ficar sem os nutrientes de uma alimentação saudável? A opção ideal é o “Sanduíche Vegetariano”.
Ingredientes
1 colher de sobremesa de tapenade de azeitona
1 berinjela média cortada em rodelas
2 cogumelos portobelo grandes cortado em fatias sem o talo
1 colher de sopa de azeite de oliva
1 pitada de sal
pimenta do reino moída na hora a gosto
1 xícara de espinafre fresco ou refogado em azeite
1 tomate fatiado
4 fatias de pão integral
Em uma frigideira pré aquecida coloque o azeite, a berinjela e o cogumelo (previamente temperados com sal e pimenta). Grelhe os vegetais até ficarem macios, sempre virando os lados, aproximadamente 3 a 4 minutos.
Passe o tapenade de azeitonas no pão e monte o sanduíche com o tomate, a berinjela e cogumelo e  o espinafre. Se preferir (e tiver disponibilidade) finalize em um grill.
Um sanduíche fonte de folato, vitamina C, potássio e magnésio.  Para quem ama comer e não abre mão de ser saudável.
Fonte: vida integral

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

CIENTISTAS QUEREM CRIAR HAMBÚRGUER ARTIFICIAL AINDA NESTE ANO


Cientistas reunidos em encontro anual da Associação Americana para Avanços na Ciência (AAAS), em Vancouver, no Canadá, afirmaram que irão desenvolver carne artificial ainda neste ano. O objetivo, segundo os cientistas, não é atingir o público vegetariano, mas sim, os que gostam de carne, criando uma alternativa barata, com as mesmas caraterísticas da carne natural. As informações são da Folha de S. Paulo.
No entanto, resta saber quem será o primeiro cientista a conseguir o feito. Mark Post, pesquisador da Universidade de Maastricht, na Holanda, afirmou que deve apresentar o primeiro hambúrguer de laboratório em agosto. O procedimento do pesquisador envolve células-tronco de vaca. Já Patrick Brown, critica o uso da técnica. Brown afirmou que seu grupo trabalha com um método mais eficiente e econômico, mas não revelou qual a técnica.
Fonte: Notícias Terra

domingo, 26 de fevereiro de 2012

A ABSOLVIÇÃO DA DIETA VEGETARIANA

Para todos aqueles que optaram por não mais comer animais e deixaram de ser co responsáveis por toda uma cadeia de dor e sofrimento a seres sencientes e com direito à vida (inerente a todas às espécies) e que apenas tiveram o azar de vir ao mundo num formato diferente dos animais humanos, eis que surge uma grande notícia que deveria interessar a todos, vegetarianos e não vegetarianos: O Conselho Regional de Nutricionistas da 3ª região – CRN-3 (que orienta e fiscaliza a profissão dos nutricionistas nos estados de Mato Grosso e São Paulo) emitiu um parecer absolvendo a dieta vegetariana, ou seja, admitindo a sua viabilidade enquanto opção alimentar. Somente agora aqui no Brasil foi admitido aquilo que há muitos anos em outros países já havia sido pesquisado e difundido. E esse grande feito tem o mérito de profissionais como o Dr. Eric Slywitch, médico nutrólogo, coordenador do Departamento de Medicina e Nutrição da Sociedade Vegetariana Brasileira – SVB.

O CRN-3 coloca que a natureza biológica do ser humano lhe possibilita escolher aquilo que deseja comer, sendo que muitas são as razões para se adotar a dieta vegetariana (científicas, ambientais, religiosas, filosóficas e éticas), desde que seja bem planejada. Aliás, qualquer dieta, seja vegetariana ou onívora deverá ser bem planejada para que possa atingir o equilíbrio e a adequação nutricional. Pelo que demonstram as estatísticas em relação ao limitado número de vegetarianos em oposição à grande maioria da população não vegetariana e pelo que se evidencia nas filas dos postos de saúde, das internações hospitalares, da dependência dos remédios e sustentação bilionária da indústria farmacêutica, e outras mazelas relativas à saúde, com certeza, nesse contexto se situam, principalmente, os apreciadores das dietas convencionais. Numa situação hipotética em que, por exemplo, 100 indivíduos estiverem com deficiência de ferro ou em condição anêmica e se apenas um entre estes for vegetariano, logo o mesmo receberá um destaque negativo e sofrerá uma “condenação óbvia” por sua escolha alimentar. E os outros 99 indivíduos comedores de carne, qual o destaque e o juízo a lhes ser atribuído? Daí não é por falta de carne! E pensar que cerca de 1/3 da população mundial, mesmo sendo em sua maioria comedora de carne, sofre de deficiência de ferro. E aí, o que dizem os “entendidos”?

O ferro é apenas um exemplo, mas temos outros dogmas alimentares relacionados ao consumo ou ao não consumo de carne ou derivados de produtos de origem animal. A obtenção de cálcio através do leite de vaca é outro exemplo interessante e temos a impressão que muitos profissionais da área médica e nutricional, omitem ou ignoram as demais fontes (vegetais) desse elemento. Preconizam o hábito do eterno filhote mamão de vaca (humanos são os únicos mamíferos que tomam leite até morrerem de velhos) pela importância do cálcio a fim de garantir uma boa sustentação óssea e evitar a osteoporose, etc. Lá pelas tantas nada disso adiantou, e numa determinada fase da vida, em função da perda óssea, o sujeito vai ser “obrigado” a comer pó de ostra, muito impulsionado pela publicidade midiática e referendado pelos “entendidos” da nutrição e da medicina. Na realidade, assim como há um excessivo consumo de proteína (outro dogma utilizado contra os vegetarianos), o mesmo ocorre com o cálcio, que para ser eliminado do organismo, é retirado da parte onde mais está concentrado, ou seja, dos ossos! Bem, não é a toa que os maiores índices de osteoporose no mundo se encontram justamente nas populações onde mais se consomem laticínios. Sim, o leite tem cálcio, mas não é a única fonte, pois existem as fontes vegetais. Além disso, ele carrega uma série de outros inconvenientes que poderão trazer prejuízo e males para a saúde do indivíduo, tal como o câncer de mama (ver aqui), da próstata, do cólon, alergias, etc. Mas é claro que é a indústria do leite não vai te dizer isso, obviamente, pois as vaquinhas felizes das embalagens e da publicidade só podem te oferecer coisas boas!

Bem, voltando ao CNR-3, o mesmo ainda em seu parecer, preconiza que o vegetarianismo pode ser adotado em qualquer ciclo de vida, desde que atenda as necessidades nutricionais individuais e nesse sentido entra novamente a questão do planejamento da dieta, com atenção para o cálcio, ferro, zinco, ômega 3, proteína e B12. E fora a questão dietética em si, o parecer recomenda que cabe ao nutricionista orientar o planejamento alimentar, visando a promoção da saúde, com respeito às individualidades e opções pessoais quanto ao tipo de dieta. A partir de agora, como afirma o Dr. George Guimarães, nutricionista especializado em dietas vegetarianas e historicamente perseguido pelos colegas de classe (ver http://www.nutriveg.com.br/dieta-absolvida-conselho-regional-de-nutricionistas-publica-parecer-sobre-dietas-vegetarianas.html) o papel do nutricionista é orientar e não julgar a opção do indivíduo, desencorajando-o a aderir à mesma, ainda que viável do ponto de vista nutricional, só porque contraria as crenças filosóficas daquele profissional ou porque lhe falta o conhecimento necessário. Aí cabem as faculdades de nutrição romper com certos dogmas e paradigmas enraizados na estrutura de ensino, para, no mínimo, não formar profissionais desqualificados e preconceituosos. E a medicina também precisa ser reciclada nesse aspecto, pois a grande maioria dos médicos (salvo raras exceções) faz um verdadeiro terrorismo psicológico em pacientes que manifestam a sua condição vegetariana. A adoção mal planejada de qualquer dieta é que deve ser atacada, independente se é vegetariana ou não.

Antes de tudo quero deixar bem claro que as pessoas que adotam o vegetarianismo, também estão sujeitas ao acometimento de determinadas doenças, pois ninguém vive numa redoma ou bolha de plástico que as impeça de sofrer as conseqüências do contexto ambiental desfavorável, do stress, da hereditariedade, etc. Ainda assim, imaginem o quanto os governos poupariam em recursos públicos na saúde (!?) e na melhoria do estilo de vida das pessoas caso o vegetarianismo fosse adotado em larga escala, com 30% a menos de doenças cardíacas, 50% a menos de diabetes e 40% a menos de alguns tipos de câncer (ver American Dietec Association – ADA). Isso sem falar na redução dos impactos ambientais, tais como os gases estufa, o desmatamento, o desperdício e a contaminação da água, a perda da biodiversidade, a redução da fome, etc. Sem falar na generosidade e no respeito à vida de seres transformados em escravos e mercadorias por conta do nosso egoísmo e comodismo, fruto de uma cultura e tradição prá lá de primitiva.
Fonte: ANDA - Agência de Notícias de Direitos Animais

URSOS SÃO PRESOS EM FAZENDA CHINESA PARA A RETIRADA DA BILE

Imagens mostram uma fazenda na China onde os ursos são mantidos em cativeiro para a retirada da bile

Imagens divulgadas nesta quarta-feira mostram um grupo de ursos negros preso em uma fazenda de Hui'an, no sudoeste da China. Os animais são mantidos em cativeiro para a coleta da bile pela empresa Guizhentang, uma tradicional companhia de medicamentos chinesa.
A bile do urso é muito usada pela milenar medicina chinesa para tratar de problemas no fígado, infecções nos olhos, febre e outros sintomas, embora sua eficácia seja contestada. Ativistas criticam o procedimento, que segundo eles é extremamente doloroso para os animais.
Diversas entidades ligadas à proteção dos ursos trabalham para o fechamento das fazendas, que mantém os animais em pequenas jaulas improvisadas. O material coletado tem grande demanda na China, no Japão e na Coreia, mas atualmente, segundo ativistas, já existem substitutos naturais e sintéticos.

Com informações das agências AFP e AP.

Fonte: Notícias Terra

 



sábado, 25 de fevereiro de 2012

UM CARDÁPIO BEM MAIS SAUDÁVEL NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE NITERÓI


 A ideia de Marcelo Pereira é que as crianças possam se alimentar de forma mais saudável e saibam como é bom fazer uso do “vegetarianismo” Foto: Arquivo


Para que as crianças tenham mais gosto pelas verduras e legumes, prefeitura estuda deixar a merenda sem carne dois dias por mês, seguindo o programa ‘Segunda sem carne’

A Fundação Municipal de Educação de Niterói está estudando a possibilidade de implementar um cardápio vegetariano nas escolas da Rede Municipal de Ensino, em pelo menos dois dias da semana. A ideia, do coordenador do programa ‘Segunda sem carne’, Marcelo Pereira, é que as crianças e adolescentes das escolas públicas conheçam mais sobre o vegetarianismo. Se o projeto for aderido, Niterói será o segundo município no país a implantar o sistema nas escolas públicas, em primeiro lugar está a cidade de São Paulo. “A merenda escolar para o primeiro semestre já foi comprada e inicialmente o núcleo alimentar terá uma reunião com nutricionistas da rede, para aprimorar o cardápio com ingredientes que não sejam de origem animal”, disse.
De acordo com a secretária municipal de Educação, Maria Inês Azevedo de Oliveira, a iniciativa é muito positiva, mas ainda está passando por estudos. “Nós já temos uma cardápio bastante diferenciado e saudável. Esse projeto é importantíssimo e ainda estamos vendo essa possibilidade. Vamos fazer essa avaliação, se for aprovado podemos implementar”, disse a secretária.
A ideia inicial é que, em pelo menos duas segundas do mês, sejam dispostas para o novo cardápio. O objetivo final seria ampliar para pelo menos uma vez na semana. “Estamos fazendo um teste. Vamos ver o que acontece em duas segundas por mês. Nossa ideia é aumentar para quatro segundas, ou seja, pelo menos uma vez na semana”, ressaltou Marcelo. Em março, cartilhas sobre a proteção ao meio ambiente também serão distribuídas no meio escolar.
O secretário municipal de Meio Ambiente, Fernando Guida, acredita no sucesso do trabalho. “O prefeito Jorge Roberto está junto neste planejamento, onde apoia a cidade na prática de ideias ligadas à alimentação de melhor qualidade de vida e respeito aos animais e ao ambiente”, afirmou Guida.
A equipe ainda disponibilizou um e-mail para que os interessados na campanha possam se filiar, contato@niteroisegundasemcarne.com.br.
A Fundação Municipal de Educação de Niterói está estudando a possibilidade de implementar um cardápio vegetariano nas escolas da Rede Municipal de Ensino, em pelo menos dois dias da semana. A ideia, do coordenador do programa ‘Segunda sem carne’, Marcelo Pereira, é que as crianças e adolescentes das escolas públicas conheçam mais sobre o vegetarianismo. Se o projeto for aderido, Niterói será o segundo município no país a implantar o sistema nas escolas públicas, em primeiro lugar está a cidade de São Paulo. “A merenda escolar para o primeiro semestre já foi comprada e inicialmente o núcleo alimentar terá uma reunião com nutricionistas da rede, para aprimorar o cardápio com ingredientes que não sejam de origem animal”, disse.
De acordo com a secretária municipal de Educação, Maria Inês Azevedo de Oliveira, a iniciativa é muito positiva, mas ainda está passando por estudos. “Nós já temos uma cardápio bastante diferenciado e saudável. Esse projeto é importantíssimo e ainda estamos vendo essa possibilidade. Vamos fazer essa avaliação, se for aprovado podemos implementar”, disse a secretária.
A ideia inicial é que, em pelo menos duas segundas do mês, sejam dispostas para o novo cardápio. O objetivo final seria ampliar para pelo menos uma vez na semana. “Estamos fazendo um teste. Vamos ver o que acontece em duas segundas por mês. Nossa ideia é aumentar para quatro segundas, ou seja, pelo menos uma vez na semana”, ressaltou Marcelo. Em março, cartilhas sobre a proteção ao meio ambiente também serão distribuídas no meio escolar.
O secretário municipal de Meio Ambiente, Fernando Guida, acredita no sucesso do trabalho. “O prefeito Jorge Roberto está junto neste planejamento, onde apoia a cidade na prática de ideias ligadas à alimentação de melhor qualidade de vida e respeito aos animais e ao ambiente”, afirmou Guida.
A equipe ainda disponibilizou um e-mail para que os interessados na campanha possam se filiar, contato@niteroisegundasemcarne.com.br

Pesquisas - Dados recentes do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) indicam que, embora poucos, os vegetarianos somam um total de 9% entre os brasileiros. De acordo com uma pesquisa da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), uma dieta sem carne diminui em 30% a chance de desenvolver doenças coronarianas, em até 50% o risco de apresentar diabetes e em mais de 80% a incidência de câncer de cólon.
Já o nutrólogo Alexandre Merheb, da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), vê com certo receio o cardápio vegetariano nas escolas. “A alimentação vegetariana é muito complexa. Mesmo fazendo a suplementação com vitaminas o grande problema é a qualidade do teor da proteína”, ressaltou. “Acredito que a filosofia vegetariana é uma opção adulta. Colocar isso para as crianças acho meio impositivo e pode comprometer o desenvolvimento deles”, pontuou o médico.
Saúde - Vegetariana há cerca de um ano, a servidora pública, Carmen Zevallos, de 36, quer eliminar também os ovos e o leite. 
“Nunca fui muito chegada em carne vermelha, comia apenas frango. Depois de conhecer a dieta vegetariana passei a me interessar e a trabalhar isso. Recorri a nutricionistas e a minha alimentação é balanceada. Não sinto falta”, disse. Agora, Carmen pretende que seu noivo também deixe de comer carne. “Estou tentando fazer meu noivo adotar no dia a dia dele, pois é muito carnívoro. Fazendo um cardápio vegetariano com proteína de soja bem temperadinha e caprichado nem dá pra sentir a diferença”, afirmou a servidora pública.
Projetos – No mês de março, também haverá novas iniciativas para introduzir o vegetarianismo em Niterói. No Museu de Arte Contemporânea (MAC), na Boa Viagem, em Niterói, vai iniciar o Cine VEG, onde serão exibidos filmes que falam da importância dos animais e do meio ambiente. A exibição acontecerá todo o primeiro sábado do mês, das 16h às 18h.
No mesmo mês, o Campo de São Bento, em Icaraí, vai receber a Barraca VEG, onde serão distribuídas cartilhas de conscientização, aproximando a população do tema. Na barraquinha, as pessoas vão poder contar com receitas vegetarianas e na troca de informações.
Ainda em maio, será comemorado um ano da campanha “Segunda sem carne”, com o programa Niterói mais VEG, onde haverá palestras e eventos sobre o meio ambiente e a proteção animal, sem local definido por enquanto.

Fonte: O Fluminense

 

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

CÃES VEGETARIANOS: ERRADO OU CERTO?

Ser vegetariano tudo bem, mas obrigar seu cachorro a ser não pode ser nocivo à saúde do animal? Confira mais sobre esse assunto polêmico e saiba mais a respeito

Não é de hoje que o cachorro é visto como o melhor amigo do homem. Há milhares de séculos, o convívio e a parceria do humano com os cachorros já eram notados e, isso foi se tornando cada vez mais comum com o passar dos tempos. Em épocas atuais, as pessoas estão tratando os cachorros cada vez melhor, deixando-os cada vez mais parecidos com os humanos. Mas será que eles realmente se sentem melhor?
Um assunto que tem sido muito discutido nos dias de hoje é sobre o vegetarianismo para cães. Muitos custam a acreditar na existência de cães vegetarianos, mas eles existem sim. Não por uma opção de preferir vegetais, mas por uma opção imposta pelos seus donos vegetarianos.
Muitas pessoas que são vegetarianas e que passam esse hábito para seus animais de estimação possuem uma vistão bem igual entre as duas raças. Muitos não acham justo seguir o vegetarianismo e ter que comprar proteínas providas de animais para que seus bichinhos possam se alimentar. É um tanto quanto polêmica essa discussão, mas é algo que precisa ser discutido.

A humanização dos cães

A cada dia que passa nos deparamos com cães cada vez mais parecidos e paparicados pelos donos. Mas isso é certo? Por mais amor que você tenha ao animal, é preciso dosar as atitudes. Não é porque aquela roupa para bichinho é bonitinha que sua cachorra irá gostar de usar. E porque seria diferente com a comida? Tendo que ser obrigado a mudar toda uma alimentação, com receitas veganas e tudo mais. Cachorros possuem instintos caçadores, por mais dóceis e meigos que pareçam. São instintos animais, que necessitam ser deixados onde estão.
No caso dos cães vegetarianos, algumas pessoas que aplicam essa regra aos bichinhos podem estar fazendo muito bem à saúde do animal, mas isso se a pessoa possuir condições e conhecimento o suficiente para suprir e sustentar tal hábito. Em contrapartida, animais possuem organismos parecidos com o nosso, mas com algumas funções diferentes. Eles, mais do que os humanos, necessitam da carne animal, chegando a precisar das tais proteínas em dobro. Embora isso seja a pura verdade, alguns donos conseguem facilmente mudar o cardápio do animal e sustentar uma vida vegana.

O hábito de negar carne aos animais carnívoros mostra o quando a humanização vem crescendo e isso pode prejudica-los significativamente, pois acaba fugindo do extinto natural do animal e passando por modificações drásticas, que precisam ser observadas.

 


Fonte:sempre tops


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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

O VEGETARIANO


Quem:
O praticante de musculação que não come carne.

O que:
Produtos derivados do leite (incluindo o ‘whey protein’), peixes e combinações entre feijões, soja, castanhas, lentilhas e vegetais.

Porque:
Os vegetarianos, ao aumentar a ingestão de proteínas advindas de fontes como peixes e laticínios, irão rivalizar com o desempenho protéico de seus amigos carnívoros.

Os vegetarianos podem também atingir bons resultados, mas estão em desvantagem notável. Dentro do universo esportivo, a opção vegetariana não casa com boas performances competitivas. Para tal, os vegetarianos devem estar dispostos a fazer algumas concessões, quebrando, assim, um pouco seus padrões dietéticos, incluindo certos alimentos derivados de leite.

Quando:
No lugar da carne, o vegetariano deve consumir os peixes e o leite desnatado durante todo o dia. O vegetariano deve aprender como combinar diversas fontes de proteínas vegetais para, assim, obter todos os aminoácidos essenciais ao organismo. A utilização de suplementos protéicos à base de soja é extremamente recomendada para estas pessoas.

Quanto:
Todas estas fontes devem ser combinadas para criar um total de proteínas diárias ao redor de 2,2 gramas de proteína por quilograma de peso corporal.

Fonte: maromba pura

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

CARNE CULTIVADA EM LABORATÓRIO AVANÇA RUMO A HAMBÚRGUER SINTÉTICO


A carne artificial ainda é branca quando cresce em laboratório. Os rótulos colocados pelo pesquisador são brincadeiras, como FrankensteinBurger, Bife de Laboratório, Petri-Porco e Carne in Vitro.[Imagem: Mark Post]


Hambúrguer artificial
O Dr. Mark Post, um dos principais pesquisadores mundiais na área da "carne sintética", anunciou estar ainda mais próximo de produzir seu primeiro hambúrguer em laboratório.
O cientista holandês anunciou seus mais recentes avanços durante uma palestra na conferência If, no Canadá.
Post e seus colegas da Universidade Maastricht usaram células-tronco de tecido muscular de bois para produzir células musculares adultas.
Carne sintética
O objetivo da pesquisa é duplo.
O primeiro é produzir uma carne rica em proteínas e com menor teor de gordura, ou seja, uma carne mais saudável.
O segundo é substituir a criação de gado que, segundo o Dr. Post, é uma das atividades humanas mais agressivas ao meio ambiente.
"Um vegetariano em um Hummer [um dos maiores jipes vendidos pela indústria automobilística] faz muito menos estrago do que um comedor de carne em uma bicicleta," afirmou ele.

Os "puns" e os arrotos das vacas estão entre os maiores emissores de metano na atmosfera. [Imagem: Mark Post]

Para o pesquisador, a carne artificial pode reduzir a pegada deixada pelo ser humano no meio ambiente em mais de 60%.
Falta o sabor
As fibras musculares criadas pelo Dr. Post parecem-se com filetes de alguns frutos do mar.
A equipe agora pretende misturá-las com sangue e gordura - tudo desenvolvido artificialmente - para criar o tão esperado hambúrguer sintético.
Segundo o Dr. Post, esse primeiro hambúrguer de carne artificial deverá ser insosso, e eles precisarão trabalhar no sabor em uma segunda etapa.

Fonte: diário da saúde