sexta-feira, 20 de abril de 2012

EX-MISS POSA SEMINUA COM PINTURA PARA PROMOVER VEGETARIANISMO

A filipina Sandra Seifert posa para fotos em campanha pelo vegetarianismo (Foto: Bullit Marquez/AP)



A ex-miss Terra Filipinas, Sandra Seifert, posou nesta sexta-feira (20) para uma sessão de fotos promovendo o vegetarianismo e o Dia da Terra, em Manila. Seminua, ela teve o corpo pintado para representar o planeta Terra.

A modelo é vegetariana há muitos anos, segundo o Peta (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais), que promoveu a sessão de fotos.

Fonte: G1


sexta-feira, 30 de março de 2012

EMPRESAS BRITÂNICAS SE NEGAM A TRANSPORTAR ANIMAIS PARA PESQUISAS

LONDRES - Grupos ativistas em defesa dos direitos dos animais estão colocando em risco pesquisas científicas vitais, realizadas na Inglaterra, conforme informou a Reuters nesta quarta-feira. Sob pressão, companhias de trem e de avião têm se recusado a transportar animais destinados a testes laboratoriais.
Cientistas disseram que todas as companhias que operam rotas no Reino Unido baniram a importação de roedores e outras espécies, que são comumente usadas para o estudo de novas drogas experimentais.
Apesar de a maior parte das cobaias destinadas à pesquisa vir de fornecedores locais, há determinados programas que exigem a importação dos animais por terem características específicas procuradas para estudos.
- Leva muito tempo para criar esses animais. Se o transporte parar, os pesquisadores terão de recriá-los, o que exige desnecessariamente muito mais animais (gerados) em sucessivas gerações - diz um comunicado assinado por cientistas.
A porta-voz Michelle Ulyatt, da companhia de transporte ferroviário P&O Ferries, explicou que a interrupção do serviço de importação de animais foi decidida no ano passado sob pressão.
- Nossa preocupação principal é a segurança dos funcionários e a nossa reputação corporativa - disse. Ela contou à Reuters que, entre as campanhas mais pesadas realizadas contra as companhias ferroviárias, houve até mesmo o envio de cartas-bomba.
Fonte: notícias yahoo

domingo, 25 de março de 2012

IRMÃOS NAN FAZEM SUCESSO NA CHINA COM MÚSICA FEITA COM VEGETAIS

Pequim (EFE).- Os irmãos Nan, dois músicos do sul da China, conseguem interpretar trechos de 'Carmen' com uma gaita feita de cenouras e com um clarinete de alface, mas agora sonham em levar sua música 'vegetariana' para o resto do mundo.
Nan Weitong e seu irmão menor, Nan Weiping, ficaram famosos por todo país ao aparecerem no 'China Got Talent's', a versão oriental do programa britânico que consagrou a cantora Susan Boyle.
'Começamos tocando instrumentos tradicionais chineses, mas depois passamos a usar verduras e hortaliças. Desde pequenos, quando morávamos no campo, já usávamos os legumes para fazer barulhos', disse Weitong em sua casa, onde outra artista de seu povo, Liu Juan, participa com eles nos shows caseiros.
Liu e os irmãos Nan, originários da província de Anhui (próxima a Xangai), não hesitam em oferecer aos jornalistas um recital com todo seu instrumental vegetariano, que inclui batatas, batatas-doce, brotos de bambu e talos de lótus, tudo comestível.
A maioria dos instrumentos vegetais funciona a partir de pequenos orifícios nas hortaliças, que são feitos com brocas e medidos com precisão para que suas distintas profundezas gerem diferentes notas ao serem sopradas.
'Não é somente furar. Temos que secar os orifícios com esponjas ou com outro material absorvente, além de usar pequenos truques caseiros, como cobrir os buracos com mel para que eles possam endurecer e, finalmente, produzir música', contou à Agência Efe Weiping.
O irmão mais novo explicou que estes instrumentos são bastante efêmeros e, às vezes, só podem ser usados durante alguns dias. 'Porem, aqui não desperdiçamos nada. Depois que tiramos a parte seca dos instrumentos, nós comemos os vegetais', comentou entre risos.
Os irmãos Nan na realidade são capazes de transformar em instrumentos musicais qualquer tipo coisa, e seu recital não se limita somente aos alimentos, já que demonstram muita perícia para criar harmonia com um tubo de pasta de dentes, uma torneira e um cano.
Apesar de toda a variedade apresentada, o instrumento favorito dos irmãos Nan é uma espécie de órgão elaborado com garrafas de refrigerante, que foi inventado por eles mesmos. Neste, Weitong mostra maestria e também uma grande agilidade.
'A ideia das garrafas foi uma das primeiras e surgiu por pura casualidade, quando estava bebendo água no verão e, ao soprar sem querer, escutei uma nota musical', lembrou o músico, que sonha em apresentar-se fora da China.
'Queremos ser mais reconhecidos e ganhar o mundo', comentou Liu, que aprende com os irmãos Nan a arte de tirar música de qualquer objeto, comestível ou não, e ressaltou que seria uma boa ideia criar uma grande orquestra de instrumentos vegetais.
Os três músicos são capazes de tocar mais de 60 instrumentos, e já tiveram a honra de atuar no complexo de Zhongnanhai,tocando para o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, e o presidente, Hu Jintao.
Enquanto levam sua música vegetal por distintas cidades do país asiático, os músicos sonham em poder atuar no exterior e asseguram que, pelo menos, não vão passar fome com a orquestra de vegetais. EFE
Fonte:veja.abril.com.br

sábado, 24 de março de 2012

PORCO QUE CAIU DE VEÍCULO NA ZONA SUL DE SP É ADOTADO POR VEGETARIANO

Acidente aconteceu nesta quarta-feira (21) na Vila Mariana.

Animal foi levado para o Centro de Controle de Zoonoses e medicado.


O porco que caiu de uma van na Zona Sul de São Paulo nesta quarta-feira (21) já foi adotado, segundo informou o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) nesta sexta-feira (23). O animal foi encontrado na Rua Estela, próximo à Avenida 23 de Maio, na Vila Mariana.

O porquinho foi socorrido por técnicos do CCZ, medicado e levado ao centro para ser colocado para adoção. Ele não chegou a ser atropelado, mas sofreu uma luxação na parte traseira. O motorista do veículo em que o animal estava não foi localizado.

Segundo funcionários do centro, muitas pessoas ligaram interessadas em adotar o porquinho. A pessoa escolhida é vegetariana, ligada a uma organização não-governamental de cuidados animais. O porco foi transportado no início da manhã desta sexta para sua nova moradia. O CCZ não identificou a pessoa que adotou o animal.

 Fonte: G1

terça-feira, 20 de março de 2012

ROQUEIRO TIRA ROUPA EM DEFESA DOS ANIMAIS NO MÉXICO


Rubén Albarrán durante coletiva da ONG Anima Naturalis, realizada na Cidade do México
Foto: AFP

O vocalista da banda mexicana Café Tacuba, Rubén Albarrán, tirou a roupa em defesa dos animais para campanha da ONG Anima Naturalis apresentada nesta quarta-feira (14), na Cidade do México. O intuito é conscientizar as pessoas a deixar de comer carne, vestir peles de animais e realizar testes com algumas espécies.
O projeto será divulgado nas redes sociais com imagens de diversos bichos, como um porco e um macaco junto a Albarrán, que aparece nu carregando cartazes com frases como "não me use para se divertir", "não me explore", "não me coma" e "não se vista com a minha pele".
"Quero mudar meu mundo, não mato animais. É um desejo de poder transformar tudo", disse Albarrán na coletiva de imprensa realizada na capital mexicana para apresentar a campanha, batizada de Revolução Animal.
Ela ainda será reproduzida em países como Chile, Colômbia, Venezuela e Espanha, entre outros, através das redes sociais, que têm maior alcance e menor censura do que os meios de comunicação tradicionais, informou a Anima Naturalis.
Vegetariano há 25 anos, Albarrán deu um recado a governos, sociedade e meios de comunicação para colocar fim aos maus tratos e extermínios de milhões de animais, destinados à indústria de alimentos, de vestimentas, testes de laboratório e espetáculos.
Leonora Esquivel, idealizadora da Anima Naturalis no México, explicou que, apesar de a ciência utilizar animais para testar medicamentos, 80% de seus bichos de laboratório são usados para testar cosméticos.
A Revolução Animal dá especial destaque ao próximo dia 20 de março, quando celebra o Dia Mundial sem Carne.
Fonte: musica terra

segunda-feira, 19 de março de 2012

VÍDEO - POR QUE SER VEGETARIANO

                               Vídeo demonstra diversas razões do por que se tornar vegetariano, muito bom, vale a pena assistir. 





quinta-feira, 15 de março de 2012

OS VEGETARIANOS E A CATARATA


Eis mais um elemento para incrementar a discussão entre os apreciadores da carne vermelha e os vegetarianos: um novo estudo, feito na Universidade de Oxford, Inglaterra, revela que, em comparação com os vegetarianos e os veganos, as pessoas que comem carne podem ter um risco maior de desenvolvimento de catarata.
Os pesquisadores dizem que vegetarianos e veganos tem de 30% a 40% menos chances de desenvolver catarata do que as pessoas que comem muita carne. Outros fatores como tabagismo, diabetes, exposição excessiva à luz solar, também têm sido associados ao maior risco de desenvolvimento de alguns tipos de catarata.
Os pesquisadores estudaram dados de mais de 27 mil pessoas que participaram da European Prospective Investigation. Os participantes do estudo, todos com mais de 40 anos, foram convidados a responder perguntas sobre seus hábitos alimentares entre 1993 e 1999, que foram novamente verificados entre 2008 e 2009. O resultado mostrou que cerca de 1.500 pessoas tinham desenvolvido algum tipo de catarata.

Os participantes foram divididos em grupos de acordo com a quantidade de carne que comiam: do maior ao mais baixo consumo de carne; comedores apenas de peixes; vegetarianos e veganos (que não comem carne, peixe, produtos lácteos ou ovos ). 
Em comparação com aqueles que comeram mais carne, os riscos de desenvolver cataratas foram menores para todos os outros grupos.
Os pesquisadores descobriram que a redução progressiva do risco de catarata foi verificada, tanto em homens quanto em mulheres, mas parecia estar limitada aos participantes com mais de 65 anos.
Eles também informaram que cerca de 21 milhões de americanos sofrem de pelo menos um tipo de catarata, e que este número aumentará para 30 milhões até 2020. E afirmam que seu estudo é o primeiro a descrever os riscos de catarata em relação a uma dieta vegetariana.
Fonte: WebMD

quarta-feira, 14 de março de 2012

SUPLEMENTO VEGETARIANO CHEGA ÀS PRATELEIRAS COMO NOVA OPÇÃO DE REPOSITOR ENERGÉTICO



Produto fabricado nos Estados Unidos já está à venda no Brasil. Ele não contém glúten, nem derivados de leite Para os atletas vegetarianos e para os que buscam uma opção de repositor energético, foi lançado no Brasil um suplemento orgânico, que não contém glúten, nem derivados de leite.

Importado dos Estados Unidos, Sharkies tem sabor de frutas, no formato de gomas e pode ser ingerido aos poucos, sem necessidade de beber água em seguida. Ele tem 36 gramas por pacote e repõe carboidratos durante as atividades físicas. Ainda é rico em sódio e potássio, importantes na prevenção de cãibras.

O produto tem a representação no Brasil da Labici (www.labici.com.br) e já estão à venda em lojas de suplementos nutricionais.

Fonte: educacaofisica.com.br

domingo, 11 de março de 2012

MORRISSEY TRANSFORMA CARIOCAS EM VEGETARIANOS POR UMA NOITE


Com cerca de 20 músicas, o cantor traz sucessos de sua carreira solo que já dura 30 anos.


Rio de Janeiro - A turnê latina de Morrissey começou dia 24 de fevereiro no Chile e continuou com uma sequência de shows na Argentina. As apresentações que precederam sua chegada ao Brasil - nesta quarta-feira em Belo Horizonte, sexta no Rio e domingo em São Paulo - contaram com um setlist semelhante.
Com cerca de 20 músicas, o cantor traz sucessos de sua carreira solo que já dura 30 anos, como “First of the gang to die” - geralmente aparecendo como abertura -, “Irish blood, english heart”, “Let me kiss you”, “You have killed me”. Mas o lado B de seu trabalho sem o The Smiths também foi lembrado, com “Scandinavia” e “Speedway”. Alguns clássicos do The Smiths têm presença quase garantida, como “I know it´s over”, “How soon is now?”, “There´s a light that never goes out”, “Please, please, please, let me get what I want”, “I want the one I can´t have” e “Still III”. Além dessas, o principal símbolo de sua luta contra o consumo de carne animal, “Meat is muder” (algo como “Carne é assassinato”, em tradução livre), também foi escalado não por acaso.
Vegetariano ativista, Morrissey fez um pedido à produção carioca do show: que no dia de seu espetáculo qualquer tipo de carne fosse excluída do cardápio da Fundição Progresso. Ou seja, espetinhos de carne, salsição e cachorro-quente típicos das barraquinhas da Lapa não entram na casa de show. Querendo ou não, os cariocas vão ser vegetarianos por uma noite.
E é melhor não contrariá-lo. Em 2009, ele se retirou do palco durante uma apresentação no Festival Coachella, na Califórnia, porque sentiu cheiro de carne. No ano passado, o evento belga The Lokerse Feesten suspendeu a venda de linguiça no dia em que o cantor se apresentou.
Abaixo, veja o menu disponível na Fundição Progresso para o dia do show de Morrissey:
- Quiches: alho poró, tomate com espinafre ou seleta de legumes
- Empanadas de alho poró
- Escondidinho de mandioca com recheio de brócolis
- Panqueca de ricota com espinafre
- Salada mix de folhas
Fonte: .d24am.com


quinta-feira, 8 de março de 2012

CAÇA DE BALEIAS PERDE POPULARIDADE NO JAPÃO

A prisão de um ativista holandês no Japão voltou a mostrar a reticência deste país em ouvir as reclamações internacionais para limitar a caça de baleias e golfinhos. Por Suvendrini Kakuchi, da IPS.Artigo |6 Março, 2012 – 18:40A caça à baleia no Japão tem encontrado obstáculos, como a presença de ativistas que a tentam impedir. 

“A detenção de Erwin Vermeulen pretendia intimidar-nos para que abandonássemos Taiji”, povoado pesqueiro onde os golfinhos são encurralados para serem mortos em massa, denunciou Scott West, diretor de pesquisas da organização norte-americana Sea Shepherd Conservation Society (SSCS). 

“Contudo, o efeito foi contrário, mais voluntários estão a inscrever-se para participar de nossas atividades contra a matança de golfinhos e baleias”, disse West.

Ao enviar voluntários estrangeiros como Vermeulen a Taiji, a SSCS gerou uma reação adversa no Japão, especialmente após publicar imagens da sangrenta caça de golfinhos. As matanças em Taiji foram expostas ao mundo em 2011, quando um filme sobre esse ritual anual, The Cove, ganhou o Oscar de melhor documentário.

Embora a libertação de Vermeulen, no dia 22 de fevereiro, tenha evidenciado que não era certo o crime do qual o acusavam, ter empurrado um policial no dia 16 de dezembro, os ativistas acreditam que isto não muda em nada as arraigadas atitudes quanto à caça de cetáceos neste país. “Vermeulen ganhou o caso porque não violou a lei. Isto não significa que os que se opõem à caça de baleias se tenham feito respeitar. A prova real é se podem impedir que em Taiji se mate baleias e golfinhos”, declarou o porta-voz do capítulo japonês da organização Greenpeace, Kazue Suzuki.

Apesar de também ser contra a casa de baleias, o Greenpeace distanciou-se do enfoque de confronto da SSCS e prefere centrar a sua campanha em questões como a contaminação da carne de baleia com mercúrio. Os meios de comunicação locais retratam a SSCS como uma organização agressiva, que utiliza raios laser e barulho para assediar as baleias.
Num editorial de janeiro do The Japan Times, jornal publicado em inglês, acusou a organização de “cruzar a linha dos protestos pacíficos e do controle razoável para uma confronto violento que pode prejudicar” integrantes dos dois lados. Mas a controvérsia parece estar se dirimindo a favor da SSCS. Em 21 de fevereiro, um tribunal federal da cidade norte-americana de Seattle negou uma ordem judicial solicitada pelo Instituto Japonês de Pesquisa de Cetáceos para impedir que a SSCS realizasse suas atividades contra a caça de baleias o Oceano Atlântico.

Países ocidentais como Estados Unidos e Austrália, que respeitam a moratória da Comissão Baleeira Internacional (CBI) à caça de cetáceos, querem que o Japão acabe com suas “experiências científicas”. 

Embora, no contexto de uma decisão de 1987, a CBI permita matar anualmente mil baleias no Oceano Atlântico para fins de pesquisa, boa parte da carne desses animais acaba sendo vendida.

Por muitos anos, os conservacionistas acusaram o Japão de se aproveitar da cota autorizada pela CBI para continuar com a caça comercial, pondo em risco a existência destes mamíferos aquáticos. Este país também é acusado de gastar milhares de milhões de dólares para manter sua envelhecida frota baleeira, e de insistir em seu direito de caçar da maneira tradicional, como a Noruega, outra nação que incorre nesta prática.

As táticas da Sea Shepherd puseram em evidência o gasto público excessivo para apoiar uma indústria que rapidamente se torna obsoleta. A campanha da organização obrigou o Japão a cancelar, em março de 2011, suas capturas científicas no Oceano Atlântico. Em seu livro Como capturar golfinhos, publicado em 2010, Yusuke Sekiguchi, pesquisador do assunto, diz que a caça obedece a uma cultura na qual os animais são emboscados, mortos e comidos com gratidão à providência.

Naoko Koyama, do não governamental Instituto de Biodiversidade do Japão, com sede em Kyoto, destacou que o confronto pela matança traz reminiscências do choque entre as culturas japonesa e ocidental. “Como manifestantes, temos que evitar entrar nesse debate estreito”, afirmou. A organização de Koyama, que tem 15 membros, realiza uma campanha que busca divulgar os impactos negativos de confinar mamíferos selvagens aquáticos em aquários para fins comerciais. “Os resultados são animadores, as pessoas que nos ouvem decidem apoiar nossa organização”, comemorou.

Iwao Takayama, advogado defensor de Vermeulen, disse que “os ativistas estrangeiros falam em respeitar a lei, a base para ganhar um processo. Porém, para ganhar o respeito no Japão é preciso falar claro e preferencialmente em japonês”. Os promotores tentaram apresentar o caso contra Vermeulen como um problema entre a SSCS e o governo do Japão, acrescentou. “Foi óbvio que tentavam apelar para os sentimentos nacionalistas”, ressaltou o advogado.

Fonte: correio do brasil

segunda-feira, 5 de março de 2012

USP LANÇA PROJETO VEGETARIANO EM RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO

O objetivo da iniciativa é colocar na pauta de discussão o consumo excessivo de carne e suas implicações na saúde humana e no planeta. [Imagem: Ag.USP]



Segunda-feira vegetariana
A maior universidade do país, a USP (Universidade de São Paulo), está lançando o projeto Segunda Sem Carne, promovida na Faculdade de Saúde Pública.
O projeto consiste no oferecimento de um cardápio sem carne no restaurante universitário da faculdade, em uma segunda-feira de cada mês.
O restaurante oferecerá aos usuários preparações diferentes com legumes, verduras e soja, que sejam de boa aceitação e baixo impacto ambiental - a produção de carnes é considerada de elevado impacto ambiental.
O projeto foi organizado a partir de dados de uma pesquisa realizada na USP sobre o consumo de carne no município de São Paulo, que se mostrou excessivo em relação às recomendações nacionais e internacionais.
Seu objetivo é colocar na pauta de discussão o consumo excessivo de carne e suas implicações na saúde humana e no planeta.
Consumo excessivo de carne
As carnes são boas fontes nutricionais para o homem, contendo proteínas de alto valor biológico, além de minerais e vitaminas.
No entanto, o consumo em excesso, principalmente de carnes vermelhas e processadas, tem sido associado a doenças crônicas.
O consumo de carne pelo brasileiro ultrapassa as recomendações do Guia Alimentar para População Brasileira. Segundo dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares em 2008, consumimos cerca de 152 gramas de carne por dia. Dados do município de São Paulo (Inquérito de Saúde de São Paulo) também mostram consumo de 150 g/dia.
Conscientização sobre consumo de carne
Segundo a USP, o objetivo do projeto "Segunda Sem Carne" é levantar a discussão sobre esse consumo excessivo de carne.
Com a simples ação de não consumir carne uma vez por mês, os pesquisadores esperam:
  • conscientizar a comunidade universitária de que o consumo excessivo de carne vem sendo associado a doenças crônicas, como câncer e doenças cardiovasculares;
  • colaborar para redução do consumo de carne, dentro e fora dos muros da Universidade;
  • promover ações que visem diminuir o impacto ambiental gerado na produção de alimentos.
Fonte: diário da saúde




sábado, 3 de março de 2012

ALIMENTAÇÃO VEGETARIANA: O QUE VOCÊ PRECISA SABER


Ser vegetariano está na moda, calcula-se que de 2% a 4% da população da Europa adote este tipo de alimentação e cada vez mais em cidades grandes, como São Paulo, os restaurantes vegetarianos fazem os mais diversos tipos de comida, desde as mais leves até as mais radicais. Nestes lugares, além de não ter alimentos de origem animal, come-se tudo cru. Os pais, no entanto, ficam preocupados, quando seus filhos decidem entrar nesta dieta, já que não sabem exatamente o que preparar para eles.

Um artigo do Jornal Europeu de Pediatria (dezembro de 2011) traz uma revisão sobre os riscos e benefícios do vegetarianismo, com especial ênfase na nutrição infantil vegetariana.
Este padrão alimentar com exclusão de carne vermelha e de peixe é adotada por um número crescente de pessoas. A dieta vegetariana tem sido associada ao menor risco de mortalidade por doença cardíaca isquêmica (inadequado balaço entre distribuição e consumo de oxigênio pelo músculo do coração e que pode causar infarte), menor chance de obesidade e maior longevidade.

O crescimento e o desenvolvimento entre as crianças com uma dieta vegetariana, que inclui a exclusão de produtos lácteos, mostram resultados semelhantes às pessoas que comem de tudo. Embora o vegetarianismo em adolescentes esteja associado a distúrbios alimentares, não há nenhuma prova causal que o transtorno alimentar preceda a retirada de carne da dieta.

Uma dieta lacto-ovo-vegetariana bem equilibrada, incluindo produtos lácteos, pode satisfazer todas as necessidades nutricionais da criança em crescimento. Em contrapartida, a dieta vegetariana, que exclui todas as fontes de alimento animal, deveria ser suplementada com a vitamina B 12, dando atenção especial para a ingestão adequada de cálcio e zinco para garantir uma refeições energeticamente adequadas e com alimentos que contenham bastante proteína de alta qualidade para os pequenos.


Como orientação aos pais que adotam dietas vegetarianas para seus filhos, aconselhamos alguns cuidados:

1- Acompanhe as medições de crescimento e desenvolvimento de seu filho;

2- Visite regularmente um pediatra para ver se há sinais de carências de elementos como vitamina B, ferro, cálcio etc;

3- Procure acompanhamento de uma nutricionista que conheça as dietas vegetarianas e não tenha preconceitos em relação a este tipo de alimentação;

4- Em fases de grande crescimento (primeiro ano de vida e início da puberdade) este acompanhamento deve ser feito mais frequentemente;

5- Lembre-se: Quanto mais restrita a dieta e mais nova a criança, maior o risco de deficiências.
Por Dr. José Luiz Setúbal

Fonte: EUROPEAN JOURNAL OF PEDIATRICS

 

quinta-feira, 1 de março de 2012

VÍDEO - PETA - RAZÕES PARA SE TORNAR VEGETARIANO

                         Excelente vídeo do PETA, que demonstra as razões para se tornar vegetariano.     



quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

VEGETARIANOS PODERIAM COMER CARNE CRIADA EM LABORATÓRIO?


O mundo poderia ter, este ano, o primeiro hambúrguer feito em laboratório, com cientistas que usam células-tronco para criar tiras de carne. Mas os vegetarianos poderiam comê-los?

Cientistas holandeses criaram pequenos pedaços de músculo bovino em laboratório. Essas “tiras” serão misturadas com sangue e artificialmente crescidas com gordura para produzir um hambúrguer.

As células-tronco usadas nesta experiência foram colhidas a partir de subprodutos de animais abatidos, mas no futuro, dizem os cientistas, poderiam ser retiradas a partir de um animal vivo através de biópsia.

Normalmente, a principal motivação para o vegetarianismo – além daqueles que o praticam por motivos religiosos – é sobre o bem-estar dos animais. O vegetariano típico renega a carne porque os animais são mortos para obtê-la.

Então, se a carne não vem de animais mortos, haveria um problema ético em comê-la se um dia estiver nas prateleiras dos supermercados?

Não é tão simples responder isso, diz o professor Andrew Linzey, diretor do Centro de Oxford para a Ética Animal. Ele diz que o hambúrguer, atualmente, não é considerado um substituto aceitável para os vegetarianos, mas já é um passo em frente.

“Carne sintética poderia ser um grande avanço moral. Não será apropriado para vegetarianos porque ainda tem origem na carne de subprodutos, mas sabendo que milhões de animais são abatidos para alimentar seres humanos todos os dias, é um passo em frente para um mundo menos violento”.

De acordo com a Sociedade Vegetariana, um vegetariano não come “nenhuma carne bovina, aves, caça, peixes, mariscos ou crustáceos, e os subprodutos do abate”.
A carne cultivada em laboratório até agora tem sido criada a partir de células-tronco retiradas de soro fetal bovino. Isto é geralmente um subproduto do abate, embora as células-tronco possam ser colhidas em volumes menores sem matar animais.

O professor Julian Savulescu diz que não importa como o produto é feito e “o fato de que a carne é feita a partir de subprodutos animais é moralmente irrelevante”.
“As pessoas que são vegetarianas por razões morais, meio ambiente, o tratamento concedido aos animais, têm uma obrigação moral de comer esta carne, porque vai contribuir para uma alternativa ética à carne convencional”, diz.

Para muitos vegetarianos, porém, trata-se de uma questão complicada. “Alguns estão interessados em experimentar o sabor e a textura da carne sem realmente prejudicar um animal, enquanto outros acham a ideia totalmente repugnante”, diz Su Taylor, da Sociedade Vegetariana.

Em 2009, uma pesquisa do Food Standards Agency’s Public Attitudes to Food do Reino Unido, que envolveu 3.219 adultos, verificou que 3% dos entrevistados eram “totalmente vegetarianos” e 5% eram “parcialmente vegetarianos (não comiam alguns tipos de peixe ou carne)”.

Só porque a carne tem sido cultivada artificialmente, não significa que é vegetariana, diz a Vegetarians International Voices for Animals (Viva). A Viva insiste que vegetarianismo e veganismo não são religiões que os indivíduos formam em suas próprias mentes.

“Mais de 950 milhões de animais terrestres abatidos no Reino Unido a cada ano”, diz o porta-voz da Viva e gerente da campanha, Justin Kerswell. “E a grande maioria é criada em péssimas condições. Qualquer coisa que salve os animais do sofrimento é bem-vinda”.

Há uma discussão sobre se as pessoas que comem carne poderiam ser persuadidas a comer carne artificial, mas no momento o preço tende a ser proibitivo. O primeiro hambúrguer feito em laboratório possivelmente custará 200 libras esterlinas, ou cerca de R$ 540,00 para ser produzido.

Savulescu diz que a maioria das pessoas não vai desistir da carne, mas se houvesse uma alternativa saborosa, os comedores de carne convencionais poderiam mudar de ideia.

“Vegetarianos morais precisam promover, usar e consumir esta carne de tubo de ensaio”, disse Savulescu. “Então ela irá se tornar mais barata”.
A pesquisa sobre a carne artificial foi solicitada por preocupações em relação ao modo atual de produção de carne, insustentável a longo prazo.

Mas, para Kerswell, a pesquisa parece desnecessária, especialmente porque muitos vegetarianos acreditam que uma dieta de exclusão de carne é mais saudável.
“Por que crescer em uma placa de Petri ou comer a carne de um animal abatido quando fontes vegetais de proteína e substitutos de carne são cada vez mais comumente disponíveis e são melhores para a nossa saúde?”, disse.

Claro, há uma abundância de nutricionistas que falam sobre o valor de comer um pouco de carne. Dra. Elizabeth Weichselbaum, uma cientista de nutrição da Fundação Britânica de Nutrição, diz que a carne é uma fonte importante de uma série de nutrientes em nossa dieta, incluindo proteínas de alta qualidade, ferro, zinco, selênio, vitamina D e algumas vitaminas do complexo B.

“Ela pode fornecer uma contribuição importante para uma dieta saudável e equilibrada. Carne e outras fontes de proteína, incluindo ovos, feijões e nozes, devem ser consumidas em quantidades moderadas”, afirma.

Dessa forma, chefs vegetarianos poderiam ser persuadidos? Denis Cotter, que dirige um restaurante vegetariano em Cork, na Irlanda, diz que “após um instintivo estremecimento de repugnância”, ele pode ver os benefícios do hambúrguer, mas não será parte de seus menus.

“Pessoalmente, eu não gosto de comida sintética, e evito tudo o que é à base de soja, falso material de carne destinado a vegetarianos. Então, não, eu não estaria interessado em usá-lo, quer como um produto de restaurante ou no meu prato em casa. Mas eu gostaria de apoiá-lo como a melhor forma de produzir carne do que a queima de florestas tropicais e a ocupação de terras úteis”. [BBC]

Fonte: hypescience